sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Mil




http://www.PetitionOnline.com/mil1001/petition.html





MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO é um movimento cultural e cívico recentemente criado, em associação com a NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI, projecto que conta já com quase quatrocentas adesões, de todos os países lusófonos.A Comissão Coordenadora é presidida pelo Professor Doutor Paulo Borges, Presidente da Associação Agostinho da Silva (sede do MIL).A lista de adesões é pública – como se pode confirmar no nosso blogue (novaaguia.blogspot.com), são pessoas das mais diversas orientações culturais, políticas e religiosas, pessoas dos mais diferentes locais do país e de fora dele.Se concorda com esta petição, pedimos-lhe que a subscreva e a reenvie.





Se quiser aderir ao MIL, basta enviar um mail: adesao@movimentolusofono.org



Indicar: nome, e-mail e área de residência.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

28 é um dia redondo de um mês pequeno

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Nude Edward Weston


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Déja vu ...








“La tragedia es lo más
ridículo que tiene ‘el hombre’
pero estoy segura, de que los
animales, aunque ‘sufren’,
no exiben su ‘pena’
en ‘teatros’ abiertos, ni
‘cerrados’ (los ‘hogares’).
Y su dolor es más cierto
que cualquier imagen
que pueda cada hombre
‘representar’ o sentir
como dolorosa.”


in Diário de Frida Kahlo

Desculpem-me ...

Estava enganada. A política está ferida de morte !
A política é uma noz podre. Uma palavra oca.


Semeemos NÚS ______________
pode ser que nasça uma palavra nova ...


PiresF disse...

porque ler e dar a ler, têm aqui lugar, ofereço-vos o
link do sitio da poetiza Isabel Mendes Ferreira, e destaco este belo poema do Portugal finissecular, de sua autoria.



A minha pátria é de chão de Pascoaes. árvore de Camões. e lírica de Camilo. sofrida como uma maçã de Cesário. um rasgo de Al berto e a mão de Pessoa.o olho.tigre de Agostinho e o silêncio de Agustina.Ondina nos pulsos e um pouco imenso de todo o Virgílio.______________a minha pátria é tão antiga que de sépia a rubro demora o tempo de reabrir as Farpas.

Fera, ferida !


Fotografia ContorNUS


Tinha pensado escrever, hoje aqui, sobre o tapete vermelho das estrelas. Sobre a glamorosa noite dos Oscares e o fantástico livro de Cormac McCarthy " Este país não é para velhos ", ontem brilhantemente oscarizado, na versão fílmica com o mesmo nome.

Desisti desta prazerosa deriva, porque ao chegar a casa, no final do dia, ouvi duas notícias que me retiraram o tapete. Senti-me desapoiada, ferida; fera enjaulada na armadilha do politicamente correcto, que nos entorpeça o descernimento. A primeira notícia, muito má, é o relatório da Comissão Europeia que aponta Portugal como um dos oito países da União Europeia onde se registam os níveis mais elevados de pobreza nas crianças. Outra foi a agressão a Rui Santos, jornalista da SIC, por três homens encapuçados, à porta da referida estação televisiva.

Quanto à pobreza infantil, ela é visível, há muito gritante, para quem trabalha diariamente, no terreno, em contextos socialmente problemáticos (imigrantes, desempregados, famílias desestruturadas, toxicodependentes, outros dependentes ... e etc.)

O relatório só vem acordar os eternamente adormecidos e esses dificilmente acordarão. É como a gripe das aves ...
passa o tempo de vida da notícia e morre o assunto.

Daqui se conclui que " este país não é para velhos " nem para crianças ! É um filme dramático ... de qualidade muito duvidosa.

Quanto ao Rui Santos, jornalista desportivo, dedicado ao futebol, não o conheço pessoalmente, nem a temática que versa me prende ao ecran, mas habituei-me a disfrutar da sua companhia televisiva e a reconhecer-lhe frontalidade. O exotismo da sua figura, exuberãncia das gravatas :)) e o tom assertivo com que fala de matéria futebolística, são para mim, uma marca.
Não discuto o tema, nem o personagem, mas não posso ficar indiferente á violência da cena.
O que lhe fizeram atinge-nos ...
O Rui Santos fala de futebol, mas poderia falar de qualquer outra coisa. Conquistou visibilidade e usa esse poder para exercer o seu direito de opinião, posiciona-se e por isso foi maltratado à saída do seu local trabalho.


Isto é indecente.
Isto doi.
Isto é um mau exemplo.
Isto é uma tremenda menoridade.
Isto é uma afronta à nossa liberdade.

Há dias, a escritora Lídia Jorge, numa entrevista, na RTP2, sobre o Neo-Realismo e a abertura, em Vila Franca, de um novo MUSEU dedicado a este movimento, dizia que se vive hoje nos antípodas dessa época: actualmente, tudo o que comporta uma mensagem política, veicula uma opinião, um posicionamento explícito, é banido, mal visto, desvalorizado artisticamente.

Vivemos tolhidos pelo medo de nos assumirmos como seres políticos de plenos direitos.
A pobreza material e educacional em que está mergulhado este país fragiliza as pessoas, inibe o livre pensamento, limita a expressão. Os aparelhos partidários (os feudos e as corporações) têm-se empenhado em desvirtuar, desgastar, desclassificar o termo política. Transformaram política em politiquice - a arte palaciana da intriga. Esta ideia de política, esta "arte do engano", corrompe a Polis. Retira nobreza á política. Desencoraja os cidadãos de participar, de discutir, de criar, de decidir.

Por tudo isto, sinto-me hoje fera.ferida de morte !
Nunca pensei ter que clamar pelo direito à política ...



Viva a Politéia ! Realisticamente ou eufemisticamente considerada.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Artistas cabo-verdianos na diáspora ____________________________________ Tarde Intercultural no Museu do Trabalho Michel Giacometti






Mornas por Leonel de Almeida, no Museu



http://gam.org.pt/

O Grupo para a Acessibilidade nos Museus (GAM) tem como objectivo melhorar o acesso aos museus* a todo o público com necessidades especiais - físicas, intelectuais ou sociais -, disponibilizar informações sobre o tema, divulgar e promover actividades e um forum de debate.


* de acordo com a definição de museu do ICOM


No próximo dia 10 de Março de 2008 terá lugar o 3.º Seminário anual do GAM - Grupo para a Acessibilidade nos Museus.

Este ano o tema é Interculturalidade - Museus e diálogo entre culturas


Local: Fundação Portuguesa das Comunicações – Museu das Comunicações
Incrição Gratuita*


As inscrições deverão, no entanto, ser enviadas para o seguinte endereço: seminario3@gam.org.pt
Mais informações:
Ana LeitãoTel: 213540823


Programa:


09:00H – Recepção e entrega de documentação aos participantes
09:30H – Sessão de abertura:- Grupo para a Acessibilidades nos Museus – José Alberto Ribeiro- Fundação Portuguesa das Comunicações – José Luis Almeida Mota- Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural - Ana Cristina Azevedo
10:00H – Portugal multiculturalJosé Gabriel Pereira Bastos e Susana Pereira Bastos (Universidade Nova de Lisboa)
10:30H – Pausa para café


•PRIMEIRO PAINEL DE COMUNICAÇÕES: Outras culturas - Quem fala em nome de quemModerador: Maria Vlachou
11:00H - Diálogo intercultural, o desafio essencial para a sociedadeACIDI - Ana Cristina Azevedo
11:20H – A cultura dos surdosPaulo Carvalho e Helder Duarte
11:40H – Um teatro que dá voz!Gisella Mendoza, Vânia Delgado Querido, William Brandão
12:00H – Born in Europe – Museus e comunidade: que perspectivas?Museu da Água – Margarida Filipe Ramos
12:00 H – Debate
13:00h/14:30H – Almoço livre


•SEGUNDO PAINEL DE COMUNICAÇÕES: Interculturalidade nos Museus: Projectos e vivênciasModerador: Ana Leitão
14:30H - Museu e cidadaniaRede de Museus de Cascais - Ana Duarte
14:50H – Património e Relacionamento Intercultural: da exposição «Panos de Cabo Verde e Guiné-Bissau» ao site «Saber tropical»Museu de Etnologia - Teresa Albino


15:10H – Museu Inspirador de Diálogos e Palco de Expressões Identitárias

Isabel Vitor-Museu do Trabalho Michel Giacometti

15:30H – Entre amigosMuseu do Trajo de S. Brás de Alportel – Emanuel Sancho
16:00H – Debate
16:30H – Sessão de encerramento
17:00H – Visita* à exposição do Museu das Comunicações “A Casa do Futuro Inclusiva” e beberete de encerramento do Seminário


programa-gam.doc
poster-interculturalidade.jpg
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Alma




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Fotografia omundoperfeito


E por que haverias de querer minha alma
Na tua cama?
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Obscenas, porque era assim que gostávamos.
Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.




Do Desejo, Hilda Hilst , 1992

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008


Fotografia Mario Pereira







Insustentável leveza do ser ...

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008


Fotografia Ana Filipa Scarpa




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MARCAS DAS CIÊNCIAS E DAS TÉCNICAS
PELAS RUAS DE LISBOA
http://marcasdasciencias.fc.ul.pt/pagina/inicio


Nas metrópoles modernas há factores de “desenraizamento científico e tecnológico” que também se ligam ao facto de não sabermos a história do chão na nossa rua, ou dos edifícios alcançados pela janela do carro, quando vamos para o trabalho. Ou a origem de certa toponímia e a personalidade representada na estátua de um largo. Como a tradição ligada a um ofício e a uma árvore, durante um passeio dominical.

No entanto, o olhar atento, quando deambula por percursos determinados ou aleatórios, sempre acabará por encontrar artérias, dos becos às avenidas, abrigando manifestações ligadas às ciências ou técnicas. Assim sendo, será ainda possível delimitar alguns processos de emergência e transformação, em termos do mapeamento citadino; o que, no caso presente, se processa com base em textos e imagens, cobrindo três tipos de objectos: toponímia, construído e estatuária lisboetas. A materialização do impacto poderá igualmente basear uma hermenêutica interdisciplinar, orientada para definir eixos fundamentais ou configurações significativas, quer para a história geral da cidade, quer para a história cultural das ciências e das técnicas aí localizada.

A apresentação de MARCAS DAS CIÊNCIAS E DAS TÉCNICAS PELAS RUAS DE LISBOA, indicia como este projecto reúne instrumentos que propiciarão bons hábitos de descoberta e momentos de bem-estar, fornecendo pistas para sentir o pulsar dos bairros históricos lisboetas, num melhor e mais perdurante aproveitamento científico e técnico, e, por isso mesmo, também cultural.

De momento, a base de dados comporta 700 fichas em processo.


Clicar na imagem para ampliar

rosa fulgor no PIANO da Isabel Mendes Ferreira ( e ... em boa hora, Llansol à mesa )


O texto é a única forma de identificar o sexo e a humanidade de alguém porque, ó poeta estranho, o sexo de alguém, é a sua narrativa. A sua, ou a que o texto conta, no seu lugar. Assim o sexo será como for o lugar do texto.

Quando se deseja alguém, como tu desejas Infausta, e ela deseja Johann, é o seu lugar cénico que se deseja, os gestos do texto que descreve no espaço e chamar-lhe precioso companheiro; de mim, direi que fui uma vez enviado,trouxeste a frase que nunca antes leras, o meu corpo a disse, e não reparaste que ficaste com ela escrita.


TEXTO ONLINE

in Lisboaleipzig 2, Maria Gabriela Llansol

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008


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Em silêncio descobri essa cidade no mapa

a toda a velocidade: gota

sombria. Descobri as poeiras que batiam

como peixes no sangue.

A toda a velocidade, em silêncio, no mapa -

como se descobre uma letra

de outra cor no meio das folhas,

estremecendo nos olmos, em silêncio. Gota

sombria num girassol. -

essa letra, essa cidade em silêncio,

batendo como sangue.


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Herberto Helder

sábado, 16 de fevereiro de 2008


Fotografia @ António Macedo











"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim"


( escreveu Maury Gurgel Valente para Clarice Lispector )




Clarice Lispector no Museu da Língua

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Rigorosamente, a não perder !

PENSAMENTO CRÍTICO CONTEMPORÂNEO

FÁBRICA BRAÇO DE PRATA MARÇO/MAIO 2008
SÁBADOS das 17H-20H / Seminário


Este Seminário pretende mapear algumas das principais problemáticas que desafiam um pensamento crítico contemporâneo. Para este efeito, ao longo das diferentes sessões, serão discutidas propostas de intelectuais cuja reflexão tem motivado importantes debates políticos (ver programa em baixo). O seminário destina-se ao público em geral.
Mediante inscrição serão disponibilizados materiais comuns de leitura, dispensando-se qualquer tipo de formação académica prévia.

Inscrições:
cursopcc@gmail.com
monde-diplo@netcabo.pt
Tel.: 213 536 054

(Atenção: Lugares limitados)
Preço do Curso: € 25,00
€ 15,00 para estudantes

Acesso a todas as sessões e a materiais de leitura
Preço por Sessão Avulso: € 4,00

Organização: Le Monde diplomatique – edição portuguesa NÚMENA

A Fábrica de Braço de Prata. Projecto das livrarias Eterno Retorno e Ler Devagar, a Fábrica Braço de Prata é uma livraria com 12 salas e 3 ateliers que ocupa uma área de 700m2.

Construído em 1908 para ser uma fábrica de material de guerra, o grande edifício do Poço do Bispo transformou-se num centro de cultura com cinema, ateliers, galerias de arte, salas de concerto e livrarias. Tem também um bar, uma esplanada ampla e inúmeros lugares de estacionamento. Fica situado em frente aos correios de Poço de Bispo.

Mais informação em: http://www.bracodeprata.org/

PROGRAMA

8 MARÇO >>A Arte de Governo em Michel Foucault - Jorge Ramos do Ó (FPCE-UL)
Benedict Anderson e os Estudos sobre Nacionalismos - João Leal (FCSH-UNL)

15 MARÇO >> E.P.Thompson e a Cultura Plebeia Fátima Sá (ISCTE)
Debord e o Estranho Jogo da Internacional Situacionista Ricardo Noronha (FCSH-UNL)

29 MARÇO >>Gilles Deleuze e a Micropolítica Nuno Nabais (FL-UL)
Alain Badiou: Pode a Política Ser Pensada? Bruno Dias (NÚMENA)

5 ABRIL >>Do Feminismo a Judith Butler Miguel Vale de Almeida (ISCTE)
De Edward Said aos Estudos Pós-Coloniais Manuela Ribeiro Sanches (FL-UL)

19 ABRIL >>Rancière e a Partilha do Sensível Manuel Deniz Silva (FCSH-UNL)
Fredric Jameson e o Marxismo Dialéctico Miguel Cardoso (Birkbeck College – Universidade de Londres)

10 MAIO >>James Scott e a Força dos Fracos José Manuel Sobral (ICS-UL)
Bourdieu, Classes e Gosto Nuno Domingos (SOAS – Universidade de Londres)

17 MAIO >>Giorgio Agamben e o Homo Sacer António Guerreiro (FL-UL jornalista do Expresso)
Toni Negri e John Holloway: Comunismos pós-1989 José Neves (ICS-UL)

24 MAIO >>Georg Simmel e os Estudos sobre Tecnologia José Luís Garcia (ICS-UL)
Jacques Derrida e a Política da Desconstrução Silvina Rodrigues Lopes (FCSH-UNL)

31 MAIO >>Slavoj Žižek – Bem-vindos ao Deserto do Real Nuno Ramos de Almeida (comentador do RCP)
Dois Anarquismos, Chomsky e/ou Feyerabend Rui Tavares (EHESS-Paris cronista do Público)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008


As noites com Malaquias no " Tradisson e Morabeza " - Cabo Verde
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Mas há a vida
que é para ser intensamente vivida, há o amor.
Que tem que ser vivido
até a última gota.
Sem nenhum medo.
Não mata.



Clarice Lispector



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“I Simpósio de Património Cultural” - Conservação e Reabilitação de Monumentos e Centros Históricos
Lisboa - 14, 15 e 16 Fevereiro

Auditório Agostinho da Silva/Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Conservação e Reabilitação de Monumentos e Centros Históricos é o primeiro de uma série de Simpósios sobre Património Cultural que o Grupo de Investigação Associado em Património Cultural, integrado no TERCUD (Centro de Estudos do Território, Cultura e Desenvolvimento) e na Universidade Lusófona, vai realizar, em colaboração com instituições orientadas para este domínio. Contando com um número amplo e qualificado de especialistas - arquitectos, engenheiros, historiadores, juristas, museólogos, conservadores-restauradores - e tendo por horizontes não só o grande espaço lusófono, como a cooperação com outras experiências estrangeiras, estes Simpósios, que decorrerão com regularidade, estão vocacionados para analisar sucessivamente os aspectos fundamentais do património cultural, abrindo um espaço especializado à discussão.
A publicação dos textos e das respectivas sínteses em línguas estrangeiras, na RevistaLusófona do Património Cultural, permitirá que os temas tratados não se restrinjam aosparticipantes, mas tenham igualmente repercussão junto dum público vasto de universitários,especialistas e técnicos portugueses e estrangeiros.
É indiscutível o interesse deste primeiro tema, orientado fulcralmente para o património imóvel, e que corresponde, aliás, ao domínio dum mestrado que a Universidade Lusófona de Lisboa vai iniciar no mês de Fevereiro. Tema que irá ser objecto de particular desenvolvimento no II Congresso do Património Construído Luso no Mundo, já programado para o próximo ano lectivo.

Veja o Programa.
Veja o Cartaz.


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008


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Obama é, acima de tudo, uma ideia tornada possível por um produto televisivo. Quando, a 4 de Novembro, próximo futuro, tiver vencido as eleições, e eu espero que sim, agradecerá primeiro à mulher e às filhas, que pouco o viram no último ano, dirá assim, e, em segundo, aos guionistas, realizadores, produtores e actores envolvidos na série 24; só depois aos cérebros da sua campanha. Seria justo. Antes da série 24 nos ter posto perante a figura de um digno presidente americano, negro, nunca tal nos teria parecido possível. Era ficção. Real apenas enquanto ficção. Eis como um produto de televisão é responsável pela rápida materialização de uma utopia.



Uma Utopia em Progresso ...

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

domingo, 10 de fevereiro de 2008

São Tomé ( uma preciosidade ... )



Conhecimento de embarque de mercadorias no vapor Ambaca, ancorado no porto de Lisboa, com destino a S. Tomé. Documento datado de 14 de Outubro de 1905.
A carga, despachada por Claudina de Freitas Chamiço para Matheus de Bono Paula, constava de 24 sacos de arroz; 8 sacos de feijão; 1 caixa com calçado e impressos; 1 caixa com balança e moinho; 2 barricas com cloreto de cal; 1 caixa de álcool; 3 caixas com medicamentos; 1 caixa com pertences de máquina; 30 barras de ferro; 5 feixes de ferro e 1 pacote com barras de aço.

© Blog da Rua Nove
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O passeio público, Av Luísa Todi (coreto)


SETUBAL – Coreto da Avenida Luiza Todi visto do poente.
Bilhete postal circulado de Setúbal para Vila Viçosa, em 20 de Fevereiro de 1909.
Edição de Mendes – Estafeta – Setúbal.

© Blog da Rua Nove
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Eliot Eliofson, Duchamp descending a staircase, photograph from Life Magazine , 1952 / Aqui




( ... )

São espectros cinzentos e partem em debandada, sentam-se nos bancos das empresas, escritórios, nas instituições como se fossem reis, calculando no deve e haver guardar o gado ... Engolem duas linhas de trabalho e vergam-se de hierarquia em hierarquia, tudo lhes serve, tudo lhes cabe. E, no entanto, a espinha que é o dorso, move-se atónita como o espaço, apreciam o ferro e o aço da melancolia, quando a pequena existência lhes quebra o passo. Olham, desdenham, mas inibem-se quando uma abelha tresmelhada, lhes cai certa no olhar e estão acompanhados, e a pergunta é sempre por que fui eu, se há mais alguém, e está presente ou se afasta para outro lado, ser seu igual ainda se tornaria pior. Vê-se só a espernear por todo o lado.
Vejo-os na vida nova armazenando fel, e dele se abastecem diariamente com a fartura dos contentes de coisa nenhuma, vivem o ordinário commumente, no sentido que damos às coisas mesquinhas que lhes são o seu empreedimento. Enfeitam-se de suposta cumplicidade, mas tudo lhes é moribundo, e nem habitualmente ousam o que certos animais fazem, não se escondem para morrer, do dono ...
Não gostam da surpresa de nada, como se tudo se lhes fosse dirigido, coçam no umbigo como se aí houvesse uma caixinha de música chinesa. ( ... )



JRM _______________________________________





Dilacerantes ... estes espectros Profanus





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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Voltemos ao gato ( ... )

Fotografia http://zwir.ru/gallery/2007/2007_22.htm


queda-te que és agora objecto para engrandecer
e lamber
como o gato lambe as suas patas
à procura de pólen nocturno
que lhe extasie o corpo e lhe adormeça a alma



quedo-me imóvel ... nesta AURORA II de Porfírio Al Brandão
II Seminário Internacional da Memória e da Cultura Visual, 15 Março 2008


Local: Auditório Ilídio dos Santos (Cabeceiras de Basto – Portugal)
http://www.agir.pt/

Objectivos:

O segundo seminário pretende dar continuidade à primeira edição organizada na cidade da Póvoa de Varzim e constituindo-se com um espaço interdisciplinar e internacional para debater e reflectir as questões relativas à “memória” e à “imagem”. Num mundo cada vez mais glocal, onde a imagem e o filme se sobrepõem ao texto, procurar-se-á conhecer e descodificar valores subjacentes aos mesmos.

Convidam-se assim, todos os interessados a apresentarem e partilharem “viagens” a outras sociedades e culturas e/ou “memórias”, quer sobre a forma de comunicações, posters, vídeos e/ou fotografias.

Temas:
Memória Colectiva
Cultura, Educação e SociedadePatrimónio e História
Arte e Estética
Cultura Visual e Digital
Publicidade e Cinema

Comissão Científica:Casimiro Pinto – CEMRI – Laboratório de Antropologia Visual/Universidade Aberta (Portugal)Ester Massó Guijarro – Departamento de Filosofia da Universidade de Granada (Espanha)Fernando Cruz – AGIR – Associação para a Investigação Desenvolvimento Sócio ultural /Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Portugal)Joana Miranda – Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais(CEMRI)/Universidade Aberta (Portugal)José Ribeiro – CEMRI – Laboratório de Antropologia Visual/Universidade Aberta (Portugal)Maria das Mercês Covas – Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Ciências da Educação e Sociologia (Portugal)Santiago Prado Conde – Grupo de Investigación EMIGRA (Universitat Autònoma de Barcelona) / Museo Etnolóxico, Ribadavia (Espanha)

Resumos e Comunicações

Resumos: Os resumos deverão ser elaborados em duas das línguas oficiais do Congresso (Português, Espanhol, Inglês e Francês) e deverão conter 250 a 350 palavras, título provisório, tema, nome do autor, instituição, palavras-chave. O texto do resumo deverá indicar sumariamente os objectivos da comunicação, enquadramento teórico, metodologia empregue na investigação e resultados eventualmente obtidos.

Envio do resumo por e-mail (em alternativa: disquete ou CD-Rom), até 16 de Fevereiro de 2008.
Apresentação dos textos (resumos e comunicações): Word 97/2000/XP; Times New Roman; tamanho 12; espaçamento entre linhas de 1,5 linhas.

Comunicações escritas: Título definitivo, nome do autor, instituição, palavras-chave, referências bibliográficas, até 30 páginas A4, em disquete/CD-Rom ou e-mail, Word 97/2000/XP, Times New Roman, tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5 linhas, equipamento ecessário.

Envio das comunicações escritas por e-mail (em alternativa: disquete ou CD-Rom), até 15 de Março de 2008.

Comunicações orais: serão seleccionados para comunicações orais com duração mínima de 12 minutos, os resumos que obedeçam aos requisitos gerais enunciados para os mesmos e cujos participantes se encontrem inscritos no evento, apenas para esta modalidade, até 16 de evereiro de 2008.

Outras informações:
Para todas as apresentações orais serão disponibilizados os seguintes meios: projector multimédia e computador, projector de diapositivos e retroprojector de acetatos.
A avaliação dos resumos será feita pela Comissão Científica e os resumos seleccionados serão publicados nas actas do Congresso. Os autores com resumos seleccionados serão informados por e-mail da aceitação dos mesmos.

A Comissão Organizadora informa ainda que reserva a aceitação definitiva dos resumos de pessoas inscritas no mesmo. Mais informa que não dispõe de recursos para financiar os participantes, pelo que solicita aos mesmos que providenciem recursos, para garantir a sua vinda.

Inscrição:

Associados: 10 euros
Participantes com comunicação: 30 euros
Participantes sem comunicação: 10 euros
Inscrição como associado [1]: 40 euros
Transferência bancária AGIR - Associação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-cultural
NIB: 0035 0666 000809 51030 20IBAN: PT50003506660008095103020BIC: CGDIPTPL Banco: Caixa Geral de Depósitos
Correio postal ou vale postal
AGIR - Associação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-cultural
Apartado 3044490 Póvoa de Varzim -Portugal
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008




Umberto Eco
Traducción de María Pons.
Lumen, 2007. 454 pp.

Parem !

Uma cimenteira airosamente plantada em pleno
parque natural da Arrábida foi e é, como todos sabemos, um erro ! Um irreparável crime ambiental, historicamente datado, ditado por outras premissas, por outras lógicas de crescimento. Um crime de triste memória. Uma chaga que se tem alastrado dolorosamente e perpetuado, em nome da pseudo-sustentabilidade do betão.

Os estragos estão lá, à vista de todos. A serra-mãe de Sebastião de Gama, retiro inspirador de Frei Agostinho da Cruz, continua a sofrer ... continua a ser comida nas suas entranhas, dilacerada ... mas agora, como se tudo isto não bastasse, vai receber a queima de resíduos perigosos.

Lamentável. Revoltante !!!

Será que este país têm alguma estratégia para o desenvolvimento integrado das regiões, ou é só fachada ?
Se tem, como pensa desenvolver o turismo ambiental e paisagístico na região de Setúbal- Troia (agora resort-Casino, etc ) ? O que fazer quando a Baía do Sado (uma das mais belas do mundo), nos dias sombrios, a anunciar chuva, fede a líxivia negra da Portucel, tornando irrespirável o ar da cidade e o anunciado carrossel de resíduos tóxicos, se despenhar nas sinuosas artérias da serra, pela calada da noite, rumo à Sécil (bem no coração do Parque Natural da Arrábida) ?! Como é que isto é possível ...


(no preciso momento em que estava a escrever este post, ouvi anunciar a suspensão da co-incineração na Arrábida por decisão do tribunal. Aleluia ! Será desta ?)

[Setúbal na Rede] - Secil já suspendeu co-incineração na Arrábida

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Mesquitela Lima " As vidas não têm preço "

Mindelo 1929Lisboa 2007
antropólogo e escritor cabo-verdiano _______________________________________________________________
(...)

Ali estava a sua vida de cidadão, pelos livros, pelos retratos de homem amado, pelas vivências de docente e de conferencista, mas também pelos movimentos de rebeldia política e sobretudo pelas savanas e planaltos de Angola. Aqui viveu desde 1969, até se instalar, pós-25 de Abril, no rés-do-chão de um prédio antigo da Rua Alves Redol, voltado para a escadaria do sobe e desce estudantil do Instituto Superior Técnico de Lisboa.

É aqui que tenho as minhas peças... como as poderia guardar? encaixotadas não falavam comigo...”, explicou-me perante a minha surpresa de, mal ter entrado pela porta da cozinha, onde o professor tomava o pequeno almoço, me encontrar em pleno “museu”, transplantado na sequência da descolonização portuguesa de Angola onde criou o Museu do Dondo.
E foi através desta incursão que o neto do que foi governador de Cabo Verde em 1913, D. Bernardo Mesquitela, assumiu o papel de catedrático (jubilado da Universidade Nova e actual director do Instituto Superior de Gestão), na pesquisa da compreensão do “homo sapiens” e me transportou para uma viagem na História. Diz quem o teve como professor que “ele era sempre assim. Tinha o dom da palavra, nunca se sentava nas aulas e levava os seus alunos a sentirem-se protagonistas dos factos”.


Augusto Mesquitela Lima, que estava a escrever sobre “O Caos” (obra científica) dedicava muito do seu tempo, em palestras, conferências e eventos sobre Cabo Verde. Estudou em Portugal numa altura em que os Estudantes da Casa do Império, em Lisboa, germinavam as “independências” das colónias. Doutorou-se em França e Estados Unidos quando se viviam as experiências “inigualáveis de camaradagem”, assim dizia do “Maio 68”, chegando a estar preso por aderir a esse movimento.

Entre países de toda a África, mas também da Índia, Brasil e China, é de Angola, terra da sua mulher que predomina o povoamento que se agarrava às paredes de sua casa: “Este é o meu mundo, o ser humano e seu comportamento são a minha paixão”, dizia o professor enquanto pelo corredor, repleto de vitrinas, cheias, me apontava: “Aqui um bronze do Benim, uma peça raríssima; ali “são homens tchokoe e kioko”, acolá “huílas” de Angola”. Em seguida, indicava-me desenhos de mulheres africanas cujas tribos se distinguem pelos penteados, adornos, danças, num Continente a que se atribui a origem do ser humano, tese que o antropólogo corroborou.
A expansão museológica prosseguia em direcção à sala onde um confortável sofá e uma mesa clássica eram os únicos elementos que caracterizam um espaço para refeições em ocasiões especiais. Por todo o lado, miniaturas de peças artesanais, pinturas executadas por amigos como Kiki Lima ou Malangatana, se misturavam com outras de maior porte como a cadeira de um rei africano, os bancos de régulo, fotografias de “senhores” cuja ostentação do poder está simbolizada por um “homem grande” com óculos de ouro, mas sem lentes.


Mesquitela Lima buscava nestes objectos, sempre a reminiscência humana e até dos Imbondeiros, retratados em quadros - árvore peculiar, de copa de folhas tão pequenas e um tronco tão largo que, escavado, se torna habitação de humanos - procurou, num trabalho fotográfico, formar “uma sinfonia de seres enigmaticos”.


No escritório emergia, de montes de livros já sem espaço (perto de 30 mil), uma secretária com um computador que aguardava a memorização, sempre adiada, de todo este espólio. Entre tantos autores e temas estão também os seus mais de 30 trabalhos científicos, o primeiro dos quais, aos 19 anos, intitulado “Tatuagens da Lunda”. E na convicção de que “todo o profissional de antropologia possui algo de escritor “publicou também uma obra sobre a poesia do compositor de ascendência italiana, Sérgio Frusoni e um comentário literário sobre o manuscrito nos anos 50, para teatro, de Nhô Djunga, como era conhecido o fotógrafo João Cleofa Martins, ambos do Mindelo, sua terra natal.

Sempre por perto, aquela angolana de olhos verdes, de quem tem três filhos e uma vida de 49 anos de “cumplicidades, de bons e maus momentos”, acompanhou-o neste recuar da memória, sem tempo.


O quarto do casal, limitado a uma cama e um roupeiro, aparentava ser o repouso do “guerreiro” vigiado apenas pela vasta colecção de misteriosas máscaras ao lado das quais permanecerá, virtualmente, a sua: a de um antropólogo e investigador, um actor social que gostava de ser eterno e que deu a sua alma ao serviço do conhecimento dos povos. Que a sua obra seja pois, alimento de outros homens e mulheres Grandes.
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Fonte: Jornal A Semana Online 17-01-07, por: Otília Leitão

domingo, 3 de fevereiro de 2008







Os "Claridosos" tertúlia, encenada no Centro cultural do Mindelo, 2008




















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CLARIDADE

A revista Claridade (1936-1960) liderada por Jorge Barbosa, Baltasar Lopes (Osvaldo Alcântara) e Manuel Lopes, integrantes da elite intelectual crioula cabo-verdiana, sendo acompanhados por Corsino Fortes, Gabriel Mariano, Onésimo Silveira entre outros. Esse grupo de escritores passa a assumir as suas raízes locais e admiram as inovações literárias propostas pelo modernismo brasileiro. Vêm o Brasil como modelo de país mestiço independente de Portugal, com uma língua diferenciada do colonizador. Evocam a semelhança climática com o Nordeste brasileiro, e a literatura brasileira ( caso de Vidas Secas - Graciliano Ramos, entre outros), patente neste expressivo poema

Você, Brasil”, de Jorge Barbosa:


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Eu gosto de você, Brasil,
Porque você é parecido com a minha terra.
Eu bem sei que você é um mundão
E que a minha terra são
Dez ilhas perdidas no Atlântico,
Sem nenhuma importância no mapa.

(...)


Você, Brasil, é parecido com a minha terra,
as secas do Ceará são as nossas estiagens,
com a mesma intensidade de dramas e renúncias.
Mas há no entanto uma diferença:
é que os seus retirantes
têm léguas sem conta para fugir dos flagelos,
ao passo que aqui nem chega a haver os que fogem
porque seria para se afogarem no mar...


(...)

Os claridosos terão como temas os flagelos sentidos pela população, a seca, a fome, assim como a presença constante da insaluridade e a conseqüente evasão para solucionar este drama. O livro “Flagelados do vento leste”, de Manuel Lopes, é exemplo deste período.

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=279499&visual=26

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A
OUVIR
ESTE


Tão bom !

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008




UM MANIFESTO PELO FUTURO

A nossa comunicação é fruto de uma reflexão profunda e elaborada, resultado de uma análise intensiva, inter e multidisciplinar do estado do nosso património nacional em conjunto com individualidades conhecedoras das causas.

O grupo é formado por artistas plásticos, líderes associativos, professores, estudantes, antropólogos, sociólogos, historiadores, bibliotecários, músicos, cineastas, geógrafos, gestores, jornalistas, e personalidades da sociedade civil que também são defensores da cultura.

(...)


É nossa convicção, que a musealização da ilha de São Vicente enriquece e proporciona um extraordinário desenvolvimento cultural e sócio-económico de toda a população.

A cultura cabo-verdiana é de todos nós. É a nossa história, a nossa identidade, a nossa memória e o nosso património. Mas também é a única matéria-prima que temos para exportar e sermos reconhecidos pelos outros. Todos nós temos responsabilidades de preservá-la, de recriá-la, de transmiti-la de geração a geração.

Devemos proteger, lutar contra a delapidação desenfreada dos nossos patrimónios, que são raízes históricas e valores identitários do povo cabo-verdiano.

Temos que lutar contra atitudes e comportamentos que só servem interesses de um grupo para acumulação de riquezas e acervo de bens económicos, num modelo de desenvolvimento que não tem sustentabilidade, porque perderemos a capacidade de competir com outras paragens turísticas e arruinaremos a nossa identidade.

Temos que pensar num modelo de desenvolvimento integrado e espiritual que sirva a todos e não apenas interesses de alguns.

Afinal estamos a falar da memória e da consciência colectiva que exige uma tomada de atitudes, também colectiva e concertada, de modo que sejamos os guardiões dos nossos patrimónios.

Assim do encontro não saíram apenas ideias para o futuro museu para São Vicente, cujo objectivo inicial estabelecia, mas também uma ideia para a criação de uma Associação para a Defesa dos Patrimónios.

Deixamos aqui o nosso compromisso de doravante dar continuidade a esse desafio: preservar o nosso património cultural material e imaterial.


OS PARTICIPANTES DO SEMINÁRIO DE MUSEOLOGIA


Cabo Verde, Mindelo - São Vicente, Janeiro 2008

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